Entre nossas universidades, temos algumas consideradas as melhores do mundo. E todo esse avanço científico pode e deve ser aproveitado em solo nacional! Sendo assim, o “Centrinho” é uma das pontes para que o conhecimento possa chegar até a sociedade. Conheça mais sobre esse renomado hospital localizado em Bauru e sua equipe de excelência.
O Brasil é um dos países que mais colabora com a produção cientifica do mundo! Possuímos universidade que ultrapassam conceituadas como Oxford, Stanford e Cambridge em alguns cursos e rankings. Sem dúvidas, nossa produção cientifica é notória e nossos pesquisadores contribuem com o progresso mundial.
Especificamente, renomados hospitais brasileiros têm se destacado por seus feitos na área da saúde. Equipes conceituadas e vínculos com universidades têm sido o diferencial nestes espaços. Principalmente quando realiza um tratamento multidisciplinar, tratando o paciente como um todo e, o melhor, pelo SUS.
Este é o caso do “Centrinho”, como é popularmente conhecido o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, está a 53 anos mudando histórias e construindo sonhos. Reconhecido internacionalmente e com grandes parcerias, o hospital tem esperanças para um futuro ainda melhor com possibilidades de maiores financiamentos e ampliação nos seus tratamentos.
Em uma entrevista na época da comemoração dos 50 anos do Centrinho (em 2017), a superintendente do HRAC e professora da FOB, Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, ressalta que todo o sucesso da instituição que atende pelo SUS vem do financiamento proveniente da universidade e da dedicação dos seus profissionais que trabalham arduamente para que o hospital possa crescer ainda mais e ser agora o berço da Faculdade de Medicina da USP em Bauru. Da mesma forma, o professor aposentado José Alberto de Souza Freitas (Tio Gastão), um dos fundadores do Centrinho, em entrevista, fala sobre os tratamentos de qualidade e humanizados como a característica mais fundamental e que deve ser defendida durante toda a trajetória do hospital. Como ressalta o professor:
“A importância de um trabalho em equipe, em que todos pensam no paciente da mesma maneira e em que todos somos iguais. Todos são importantes para que o sucesso na reabilitação seja alcançado, desde a mais simples função até a mais complexa.”
Foi graças a esses ideais que o hospital possui mais de 100 mil matriculados, 63 mil em tratamento e conta com uma equipe com mais de 2000 profissionais em atuação. Além disso, o Centrinho é referência em pesquisas e oferece cursos de pós-graduação, especializações, residência médica e multiprofissionais, aprimoramento profissional e práticas profissionalizantes.
Fissura Labiopalatina
Um estudo em 1967 a respeito dessa má formação durante a gestação da criança foi o estopim para a fundação do HRAC. O hospital surge para tratar as estruturas do rosto afetadas e auxiliar não somente nos aspectos físicos de saúde, mas na reintegração do indivíduo na sociedade, oferecendo atendimento com profissionais da área de cirurgia plástica, fonoaudiologia e odontologia, sendo um referencial para essas áreas de atuação. Hoje o Centrinho é reconhecido pelos incríveis resultados alcançados e pelo acompanhamento interdisciplinar que dura entre 16 a 20 anos.
FOTO CAPA: Marcos Santos / USP Imagens