Respondendo dúvidas sobre o Articaine 100 – DFL

Respondendo dúvidas sobre o Articaine 100

O Articaine 100 é conhecido pela sua indicação para diversos procedimentos odontológicos, como cirurgias, tratamentos endodônticos, tratamentos periodontais, instalação de implantes dentários, entre outros. Possui uma alta potência anestésica e maior tempo de ação em comparação a outros sais anestésicos, o que consiste em um diferencial importante, inclusive quando comparado ao anestésico padrão ouro. Hoje iremos nos atentar a uma possível complicação após o procedimento anestésico – a parestesia -, que costuma ser associada ao uso de anestésicos locais como a articaína (sal anestésico base do Articaine).

A parestesia consiste na sensação de dormência ou formigamento de alguma parte do corpo, normalmente temporária, e que pode ocorrer após a aplicação de anestésicos locais. A articaína é um anestésico local relativamente recente, com diversas vantagens sobre outros anestésicos já estabelecidos no mercado há décadas. Desde sua introdução, diversos olhares recaíram sobre ela a fim de esclarecer e detalhar suas particularidades, tanto relacionados à eficácia, quanto a efeitos adversos e complicações. Um relato muito observado foi da associação entre o uso de anestésicos locais à base de articaína e o desenvolvimento de parestesia, principalmente na língua. 

Estudos mais detalhados observaram ainda que essa associação ocorria de maneira mais acentuada em procedimentos específicos, como na técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior (BNAI). Porém, revisões sistemáticas (que consistem no mais alto grau de evidência científica disponível) incluíram o olhar sobre outros anestésicos locais já existentes para verificar se a articaína de fato produzia uma maior incidência de parestesia. 

O resultado foi esclarecedor: a articaína causa tanta parestesia quanto a lidocaína ou qualquer outro sal anestésico. O que ocorre é que alguns procedimentos específicos – como é o caso do BNAI – possuem maior tendência de causar parestesia do que outros. Como a articaína é um sal anestésico recente, a partir do momento que a atenção recaiu sobre ela devido à sua introdução no mercado, os dados sobre parestesia causaram um alarde, que só faz sentido se observados de maneira isolada.

O Articaine 100 possui baixa toxicidade, maior potência e maior duração do efeito anestésico do que o anestésico padrão ouro em odontologia (lidocaína). Sua composição conta com a epinefrina, um vasoconstritor que, além de potencializar os efeitos anestésicos da articaína, diminui possíveis efeitos tóxicos e melhora a hemostasia no local de ação, o que confere eficácia e segurança ao produto.

No geral, o Articaine 100, assim como qualquer anestésico local com associação de vasoconstritor, exige cuidados quanto ao seu uso, como atenção à dosagem aplicada, devendo ser feita sempre em relação ao peso corporal do paciente e respeitando a dose máxima recomendada (DMR). Além disso, é essencial que o dentista faça uma adequada anamnese para verificar se o paciente possui doenças crônicas como diabetes, problemas cardíacos e metabólicos. Assim, medidas simples podem tornar os procedimentos anestésicos mais seguros e eficazes. Você pode adquirir o seu Articaine 100 através do link abaixo:  

Anestésico Articaine 4% – DFL | Dental Proclin

✍️ Deixe seu comentário
📢 Compartilhe com os amigos
🕵 Siga nossas redes:
➡ Facebook
➡ Instagram