QUAL O APARELHO ORTODÔNTICO AUTOLIGADO MAIS INDICADO?

A tecnologia dos aparelhos autoligados renderam fama e transformaram o tratamento ortodôntico de alinhamento dos dentes, sendo muito aceito e procurado por todos os pacientes. Contudo, qual o melhor material a ser indicado e as diferenças entre eles?

Geralmente, os pacientes ao optarem por um tratamento de alinhamento dental, se deparam com a indecisão sobre qual exemplar de aparelho ortodôntico escolher, levando em consideração os custos, procedimentos, resultados e estética. Entretanto, as propagandas em torno dos diversos tipos de aparelhos ortodônticos nem sempre esclarecem as “letras pequenas”, sendo papel do profissional de odontologia desmistificar promessas milagrosas e resultados duvidosos.

Os autoligáveis ganharam importância através do modelo metálico por ser durável, reduzir o tempo de tratamento e o desconforto. Sendo assim, é natural que haja uma grande procura por esse tipo de tratamento. Contudo, as promessas são motivos de desconfiança e apenas um profissional de ortodontia é capaz de esclarecer dúvidas, analisar os costumes do paciente e indicar o melhor modelo.

Os exemplares estéticos são fabricados com tampas em ródio, cerâmica e polímero. Diferente do que muitos pensam, as tampas em ródio não são transparentes, mas sim de cor acinzentada, fazendo com que a promessa de um aparelho discreto não seja tão fiel quanto a sua propaganda. Já os fabricados com tampas de cerâmica atendem muito mais as exigências de estética, mas o dissabor vem com o preço e manutenção caso o bráquete quebre e seja necessário a troca por um novo.

No que tange ao polímero, mais conhecido como plástico, é um material barato, mas muito menos indicado para os tratamentos de alinhamento dental. Isso acontece por ser um exemplar que está muito suscetível a manchas e quebras, diferente das antigas “borrachinhas” que podem ser substituídas facilmente por alteração na coloração e com baixo custo, os bráquetes são mais caros e a substituição pode não ser uma opção. Em suma, independente do material escolhido, a atenção com a alimentação do paciente e a escovação do aparelho devem ser redobradas.

Em contraponto, os modelos autoligáveis metálicos são muito mais resistentes, proporcionam um tratamento mais rápido e seu custo é menor que os demais. Contudo, podem causar maior desconforto para alguns pacientes por conta da estética e do material mais rústico que estará em atrito com lábios e bochecha.

Combinar conforto, agilidade, estética e baixo custo, com certeza, não é nada fácil! É dever de um profissional ético esclarecer ao paciente sobre este desafio e seus limites. Além disso, indicar o melhor modelo, mas deixar a escolha por conta do paciente pode ser uma ótima opção para evitar futuros arrependimentos e desconfianças.