ATENDIMENTOS ODONTOLÓGICOS E CORONAVÍRUS, VOCÊ CONHECE O PROCEDIMENTO?

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo recomenda que os atendimentos odontológicos sejam realizados apenas em caso de urgência ou emergência; proteger os profissionais é fundamental!

As notícias sobre o COVID-19 têm tomado grandes proporções, assim como as diversas precauções que não podem ser deixadas de lado neste momento tão crucial. Contudo, elas devem ser levadas como regra de ouro por toda a população, mas principalmente pelos profissionais da área de saúde. Recentemente o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) emitiu informações imprescindíveis para os profissionais, incluindo aqueles que atuam na rede pública de serviços.

Algumas das recomendações incluem o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), reorganização dos atendimentos de modo que priorize as urgências e adie os procedimentos eletivos, distanciamento de um atendimento para o outro para que siga as recomendações de prevenção da Organização Mundial da Saúde (OMS) e adiamento de pacientes que apresentam sintomas de gripe. Além disso, é indispensável que os profissionais com problemas de saúde sejam afastados como medida de precaução e os demais acompanhem as orientações do Ministério da Saúde.

Os profissionais que atuam em procedimentos cirúrgicos devem seguir recomendações que garantam a sua segurança e evitem a propagação do vírus. Entre elas o uso de máscara N95 ou no caso de máscaras habituais deve ser feita a troca a cada paciente para que não percam a eficácia. Ademais, a desinfecção completa do ambiente de trabalho e esterilização dos instrumentos utilizados são indispensáveis, pois o vírus pode sobreviver em algumas superfícies por até nove dias.

Sobretudo, o profissional deve seguir todas as recomendações gerais da OMS como evitar o contato direto ou cumprimentos próximos aos pacientes, lavar sempre as mãos e ao tossir ou espirrar proteger o nariz e a boca.

Em suma, os profissionais da odontologia devem manter a calma e seguir as recomendações oficiais como medidas preventivas de biossegurança. Dessa forma, combateremos o vírus e evitaremos sua propagação em massa, prezando sempre pela segurança de todos os profissionais e pacientes.